Chamou dez servos seus, confiou-lhes dez minas e disse-lhes: Negociai até que eu volte. (Lc. 19:13).
Uma mina no N.T. não era uma moeda, mas sim uma parte da unidade monetária grega, equivalente a cem dracmas (moeda grega de prata), tendo o sua equivalência na moeda romana, o denário, onde, na época, um denário de prata, correspondia ao salário de um dia de trabalho.
Dez servos, dez minas e cem dias de trabalho pela frente! Foi tudo que o Senhor deixou explicito nesta parábola!
Gostaria de chamar sua atenção para os seguintes fatos relevantes em que podemos tirar algumas lições:
O Senhor não só confiou a guarda das minas – nas mesmas proporções, mas exigiu que seus servos negociassem!
O senhor da parábola foi receber um Reino! Voltaria e acertaria contas com seus servos com base nas instruções que houvera dadas. Tudo tinha ficado bastante claro: Entregou e pediu que negociasse!
Quando falamos de Mina, associamos a depósitos subterrâneos ou externos de riquezas! É claro que existem outros adjetivos para minas, como mina, artefato bélico, etc.
Podemos sem dúvida, associar a parábola ao trabalho executado no Reino de Deus! O Senhor Jesus após a ressurreição foi ao Céu tomar posse do Reino – todo o Poder lhe foi dado! Todavia, Ele voltará para acerta contas com nós seus servos, trabalhadores que recebemos a Igreja e não dinheiro para multiplicar!
A Postura, a desenvoltura de muitos se enquadram nos exemplos dos servos citados – foram três dos dez que apresentaram resultados! O primeiro teve um aproveitamento de cem por cento! O segundo, em seu esforço e dedicação, conseguiu cinquenta por cento de incremento da mina do Seu Senhor! Igualmente, foi elogiado pelo Senhor e recompensado!
A Bíblia registra que veio outro; servo aparentemente zeloso e dedicado, respeitador e temeroso quanto a Seu Senhor, todavia, sua ação demonstrava que não era um servo prudente cumpridor de ordens!
Ele havia guardado a mina no lenço – quanto cuidado! Mas não cumpriu a segunda vontade do Seu Senhor; Negociai! Lamentável a atitude desse servo que foi chamado de mau e negligente! Ele só se preocupara em zelar por aquelas cem dracmas, (Cem vidas), não tinha visão de Reino como Seu Senhor!
Se pudéssemos juntar esta parábola com a da Dracma perdida, e o zelo daquela mulher em procurá-la – entenderíamos que nada se pode perder!
E, tendo-a achado, reúne as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque achei a dracma que eu tinha perdido. (Lc. 15:9).
Sabemos que Jesus não está falando de dinheiro, mas de alma! Uma alma vale mais que o mundo todo!
Fica igualmente claro na Parábola das Bodas que o Rei quer que sua casa fique cheia! Ele construiu uma Cidade magnifica lá no céu e ainda existem muitos lugares!
Respondeu-lhe o senhor: Sai pelos caminhos e atalhos e obriga a todos a entrar, para que fique cheia a minha casa. (Lc. 14:23).
Como servos do Senhor que está preste a retornar, não podemos perder tempo com muitas burocracias, entretenimentos e coisas afins que podem parecer bonitas, mas que não resultam na multiplicação das dracmas!
Devemos ser práticos, objetivos e sempre questionar; Qual o resultado (da negociação) que obtivemos?
Faz-se necessário ter a visão ampliada para enxergar onde está à oportunidade da negociação da mina que lhe foi entregue!
Observemos que existe um prazo: Até que Eu volte! A Bíblia não fala dos sete servos restantes, mas exemplos estão por todas as partes; são aqueles que usufruem dos bens do Senhor e não O procura para prestar contas – mas isso sem dúvidas vai ocorrer um dia!
Jeremias 1 - CTMDT
Ap. Nadilson Santos
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